quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O deus Ganesha

Imagem retirada do google
A partir de um comentário da professora na aula de Yoga sobre o mantra do Ganesha, fui pesquisar na internet a história dele e achei muito interessante mesmo tendo uma parte triste.
Pense que, se você nunca tivesse visto uma imagem do deus Ganesha, alguém lhe pedisse para imaginar um ser dotado de corpo humano e cabeça de elefante. Sem conhecer a rica tra­dição de escultura e pintura que representa esse deus, a gran­de maioria das pessoas montaria uma combinação um tanto quanto desarmoniosa. Entretanto, ao vermos as imagens de Ganesha, desfrutamos de uma figura graciosa, com proporções harmoniosas e, para muitos, encantadora. E é justamente na simbologia desse arranjo que se encontra um dos maiores mis­térios que a busca da felicidade humana deve desvendar em seu percurso: a conciliação dos opostos.
 
Há, no corpo humano, o simbolismo da individualidade, enquanto que na cabeça de elefante está presente a univer­salidade. Concilia-se aí então o individual com o universal, ou o humano e o divino. Em outras palavras: trata-se da percepção de que essas duas realidades não se excluem, de que é perfeitamente possível sua con­vivência harmoniosa. A interpretação da forma desse deus oferece um caminho, uma solução, para muitos dos conflitos vi­vidos pelos indivíduos, independentemente de sua origem étnica ou tendência mística e religiosa. Os ideais de busca do indivíduo, relacionados à esfera pessoal, familiar, profissional e social, ca­minham lado a lado com a busca do espírito, que envolve amor incondicional, ação desinteressada e sabedoria transcendente.

Não é à toa que Ganesha, também conhecido como Gana­pati, entre muitos outros nomes, é um deus tão próximo, para quem as pessoas pedem muitas coisas relacionadas à materia­lidade, sem se esquecer, no entanto, da vivência espiritual. Ga­nesha é filho de Shiva com Parvati e, como tal, se origina do grande poder da luz da consciência universal, fruto da shakti (potência divina) de Parvati e do intenso poder de transfor­mação de Shiva. É preciso lembrar que, no relato mitológico, Shiva corta a cabeça de seu filho e depois lhe devolve uma cabeça de elefante. Note aí a simbologia do processo de en­grandecimento espiritual: é necessário morrer para renascer.

O mantra de Ganesha é composto pelo “Om”, sílaba máxima universal, pelo bija-mantra (fórmula semente) “Gam”, que é a representação linguística desse deus, e pelo verso “ganapataye namah”, que significa "saudação para Ganapati". 

"Contemplemos aquele que tem uma só presa,
meditemos naquele que tem a tromba curva.
E que possa a sua presa nos inspirar!"


Namastê 

 



3 comentários:

  1. Rosangela, quanta simpatia!!!
    adorei seu recadinho no meu blog...
    e vou olhar com certeza a receita do chocolate quente...que delícia!!!
    Você vive no Brasil ou na Alemanha?
    E concordo com você que nada na vida é por acaso.
    Vou te visitar sempre daqui pra frente...
    beijos com carinho

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  2. Hola Ro, me ha parecido muy interesante la historia de Ganesha, tanto que yo también la he buscado en internet (en español) para entenderla bien.

    Me gustó especialmente la frase:

    Note aí a simbologia do processo de en­grandecimento espiritual: é necessário morrer para renascer.

    Un cariñoso saludo!

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  3. oi Rô (vou te chamar assim, tá?)
    adorei seus posts, amei "Truques de Limpeza", "Omelete de forno", enfim o blog é uma graça!
    Já sou um membro, me cadastrei hoje!
    Que esta nossa nova amizade seja por anos...
    beijosss

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