Aqui
em casa comemos pouca carne vermelha, o peixe e o frango são os
preferidos no dia a dia, digo isso porque de vez em quando faço carne vermelha e acaba sobrando, muitas vezes fica esquecida na geladeira, um desperdício. Por isso achei legal compartilhar com vocês algumas dicas que encontrei no site minha vida que auxilia o preparo aproveitando os benefícios sem prejudicar a saúde.
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Acrescentar
legumes ao preparo e evitar frituras são algumas dicas
Quem
resiste ao cheirinho de carne cozinhando na panela? Além de
saborosa, ela é rica em proteínas e em nutrientes, como o ácido
linoleico e a creatina, que promovem a perda de gordura, controlam o
açúcar no sangue e melhoram o transporte de oxigênio para os
músculos. Para aproveitar os benefícios sem prejudicar a saúde, é
preciso escolher bem tanto o tipo de carne vermelha quanto o modo de
preparo. "Opções gordurosas, como alcatra e picanha, podem
trazer mais riscos do que benefícios", explica a nutricionista
Ana Carolina Quireze, de Goiânia, que recomenda cortes magros:
patinho, maminha e filé mignon.
Outro cuidado importante é
a quantidade adequada consumida. Segundo a nutricionista, a porção
não deve ultrapassar o tamanho de uma carta de baralho e o consumo
deve se limitar a duas vezes por semana. O excesso pode levar a
complicações como colesterol alto e aumento da pressão arterial.
Confira as melhores formas de preparar a carne vermelha e veja dicas
para deixá-la mais saudável:
Carne
assada
Por
não precisar da adição de óleos e outras gorduras, esse preparo é
um dos mais saudáveis, pois permite aproveitar bem os nutrientes sem
somar muitas calorias. Ana Carolina Quireze afirma que a carne assada
na churrasqueira também é uma boa pedida, desde que seja ao ponto -
nunca muito bem passada. "A casquinha de queimado que se forma
por cima da carne é extremamente tóxica para as nossas células",
justifica a nutricionista.
Carne
cozida
Embora
a cocção faça com que o alimento perca alguns nutrientes, a
nutricionista Paula Castilho, da Sabor Integral Consultoria em
Nutrição, afirma que a carne vermelha é bastante resistente e não
têm perdas significativas. Já o preparo no vapor é o que menos
sofre perda de nutrientes, mas tem a desvantagem de ser mais
demorado. "Se a pessoa não quiser perder nenhum nutriente, uma
boa opção é cozinhar a carne e utilizar a água para preparar um
molho ou risoto, por exemplo", sugere Paula.
Use
água para fritar
Qualquer
fritura é prejudicial à saúde e deve ser evitada. Segundo Ana
Carolina Quireze, a temperatura elevada e o tempo de aquecimento
causam alterações químicas no óleo utilizado, fazendo com ele
deixe de ser uma fonte de gordura insaturada e vire gordura saturada,
que em excesso pode causar diversas doenças. "Portanto, a
fritura é prejudicial mesmo se realizada com óleos vegetais de boa
qualidade", comenta.
A nutricionista afirma que não é
necessário acrescentar óleo ou qualquer outro tipo de gordura às
carnes no preparo. "Um bife de tamanho médio pode ser frito com
apenas algumas colheres de água, ficando isento do acréscimo de
gordura", diz. Para deixar a carne ainda mais saborosa, você
pode acrescentar temperos - como mostarda - a essa água.
Evite
preparos à milanesa
Para
fazer um bife à milanesa, é preciso não só fritá-lo em imersão
no óleo, como também acrescentar farinha de trigo e o ovo ao
preparo, tornado o prato ainda mais calórico. Caso você queira
comer essa opção de vez em quando, é preciso tomar alguns cuidados
com a fritura: "Utilize um óleo vegetal e aqueça pouco tempo e
o mínimo possível, pois quanto maior a relação tempo/temperatura,
maiores as alterações", afirma Ana Carolina. Outra ressalva é
nunca reutilizar o óleo da fritura na alimentação - uma vez
aquecido, suas propriedades não voltam mais a ser como antes.
Carne
de soja à carne moída
Para
deixar a carne moída mais saudável, vale acrescentar porções de
carne de soja ao preparo sem comprometer o sabor. "A soja é uma
ótima opção, pois não tem gordura saturada e deixa o prato menos
calórico", afirma a nutricionista Paula Castilho. Além disso,
a leguminosa é rica em isoflavonas, um tipo de flavonoide que pode
ajudar a diminuir o colesterol total e o colesterol LDL (colesterol
ruim).
Enriqueça
a carne com legumes
Carne
com legumes é um ótimo casamento para a saúde e a dieta, ainda
mais se eles forem opções bem diversificadas: brócolis, batata,
cenoura, vagem, entre outras. "Quanto mais colorido estiver o
prato, maior a diversidade e oferta de nutrientes", diz a
nutricionista Paula.
Tanto a preparação cozida quanto
assada pode ser enriquecida com legumes. Paula conta que as melhores
opções de recheios para as carnes são os legumes e as castanhas.
"Os primeiros, por serem ricos em vitaminas e minerais e de
baixo valor energético; já a castanha é rica em gorduras
monoinsaturadas e poli-insaturadas, possui antioxidantes e atua
diminuindo os níveis de colesterol", explica. Para que uma
refeição com carne e legumes fique completa, é só acrescentar uma
porção de arroz integral - um carboidrato complexo que tornará o
prato de excelente qualidade.
Carne
crua pede atenção
A
ingestão da carne vermelha crua pode ser muito perigosa, pois o
risco de contaminação é grande. "Pode-se contrair, por
exemplo, doenças como toxoplasmose ou teníase", conta Ana
Carolina Quireze. A primeira coisa a fazer é conhecer a procedência
da carne. "Verifique a higiene do local onde foi adquirida, do
profissional manipulador e se ela foi acondicionada à temperatura
ideal", alerta a nutricionista.
Durante o preparo, lave
bem as mãos e utilize sempre utensílios devidamente higienizados.
Assim que a carne estiver pronta, coloque-a na geladeira para que a
temperatura seja mantida até o momento de servir, diminuindo os
riscos de contaminação.
"Mesmo que as preparações
assadas ou cozidas sofram perdas de nutrientes, o que dificilmente
acontece com a carne crua, não existe uma vantagem muito grande
entre esses métodos", comenta Ana Carolina. Ela afirma que,
para diminuir os riscos de contaminação, é até melhor perder um
pouco dos nutrientes em vez de comprometer a saúde.
Fica aí dica.
Bjs